sábado, 31 de janeiro de 2009

Entrevista com o empresário Benedito Bruschetta


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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O tanatopraxista


Qual a vestimenta que deve ser utilizada?
Quais os cuidados pessoais?
Quais os cuidados com o meio ambiente?

Prof. Dr. Oisenyl J. Tâmega
e Prof. Dr. Progresso J. Garcia

O tanatopraxista, como sabemos, é a pessoa responsável pela preparação do corpo com a avançada técnica de Tanatopraxia e para tal deve se vestir adequadamente.

Este procedimento é importante devido aos cuidados pessoais necessários ao se preparar qualquer cadáver.

Devemos ter como regra única que todos os corpos podem ser portadores, ou podem ter sido portadores de doenças infecto-contagiosas e que assim são eventuais veículos de doenças. Mesmo que no atestado de óbito nada conste dessas doenças, sempre devemos nos utilizar dos mais corretos equipamentos de proteção, inclusive no simples fato de avaliar as condições do corpo para a preparação.

Quais são os passos para se vestir corretamente e trabalhar com segurança?
Calçar sempre um par de botas de borracha ao entrar no tanatório e retira-las ao sair. Assim evita-se contaminar outras dependências da empresa ou mesmo fora dela. Esse calçado deve, portanto, estar sempre limpo e guardado no acesso ao laboratório de preparação.

Vestir um avental de plástico, cobrindo toda a frente do corpo até os joelhos e amarrado ao pescoço e nas costas. Esse acessório, serve também pra proteger as roupas pessoais de pequenos acidentes com água ou líquidos conservadores.
Sobre o avental plástico colocar o avental descartável, o qual deve “realmente” ser eliminado após cada preparação. Esse avental, longo até os joelhos, de mangas compridas, preso ao pescoço e nas costas, servirá como o primeiro protetor do corpo.

Colocar máscara cirúrgica sobre o nariz e a boca, capaz de proteger as vias respiratórias e digestivas. Calçar um primeiro par de luvas, com características de luvas grossas capazes de evitar perfurações por agulhas, pinças ou outros elementos cortantes. Também esse material poderá ser aproveitado novamente, dependendo de seu estado após o uso.

Calçar um segundo par de luvas do tipo descartável, conhecidas como luvas de procedimentos, que poderão ser trocadas mais de uma vez em cada serviço, se necessário.

Finalmente, utilizar um par de óculos de proteção que tenha fechamento de todos os lados.


Esses são os acessórios essenciais para o tanatopraxista trabalhar. Para o leigo pode parecer exagerado, mas na verdade são simples e necessários elementos protetores da saúde de quem vive para desempenhar um bom trabalho. Além disso, o tanatopraxista deve tomar muito cuidado ao manusear o material cirúrgico, ser cuidadoso nos movimentos para não ferir os colegas de trabalho e nem a si mesmo.

Não podemos esquecer que toda sobra de material como algodão, gaze, aventais, luvas, máscaras, etc devem ser acondicionadas em sacos plásticos próprios para serem encaminhados a lixos contaminados para o tratamento adequado. O uso correto e constante de equipamento de proteção individual (EPI) só trará tranqüilidade e benefícios à empresa e seus funcionári

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Funerária quer dissolver corpos em vez de enterrar ou cremar




Um método utilizado para a dissolução de carcaças de animais poderá ser oferecido como opção do que fazer com os corpos humanos após a morte. O dono de uma funerária na cidade de Manchester, New Hampshire, nos Estados Unidos, busca ainda autorizações para oferecer o serviço, enquanto advogados querem revogar a lei estadual de 2006 que permite o uso do processo químico em corpos humanos.
A hidrólise alcalina, que utiliza um componente químico corrosivo chamado hidróxido de sódio (NaOH), é um processo criado há 16 anos e autorizado por lei no Minnesota e em New Hampshire. A hidrólise utiliza, além do hidróxido de sódio, calor de 300 graus e pressão de 60 libras por polegada ao quadrado para destruir os corpos em cilindros de aço. Segundo a AP, o resíduo final, líquido, tem cor de café e forte cheiro de amônia.

Quem propõe seu uso afirma que a solução é estéril e pode, na maioria dos casos, ser jogada pelo ralo com segurança. O processo também deixa restos de osso seco similar em aparência e volume a restos cremados, que podem ser devolvidos à família numa urna ou enterrado em cemitério.
"Nós acreditamos que este processo, que permite que os restos humanos sejam ejetados pelo ralo, é indigno", disse Patrick McGee, porta-voz da Diocese Católica Romana de Manchester.
A prática pode superar enterros e cremações entre as opções funerárias por ser mais vantajosa ao meio ambiente, dizem membros do serviço funerário. A hidrólise alcalina não ocupa espaço em cemitérios como os enterros. O processo também é melhor em relação à cremação, que emite dióxido de carbono e mercúrio.
"Não é com freqüência que surge uma tecnologia realmente inovadora no serviço funerário", informou o comunicado Funeral Service Insider em setembro de 2007.
O maior desafio será convencer o público a adotar a prática. Psicopatas e ditadores têm utilizado ácido ou hidróxido de sódio para torturar ou sumir com suas vítimas e a lei que disponibiliza a hidrólise alcalina à população em Nova York é chamada de "Lei do Hannibal Lecter", o personagem psicopata de Anthony Hopkins em filmes como O Silêncio dos Inocentes.
A deputada estadual Barbara French, entretanto, pensa que poderia optar pela técnica. "Estou chegando perto daquela idade e pensei em cremação, mas isto é tão bom quanto e causa menos problemas ambientais", disse Barbara, 81 anos. "Não me incomodaria mais do que ter o corpo queimado, já pensei sobre isso, mas estarei morta, mesmo", completa.
Nenhuma empresa funerária do mundo oferece o serviço, segundo o fabricante do equipamento. Nos Estados Unidos, dois centros médicos utilizam a tecnologia em corpos humanos, mas apenas em cadáveres doados para pesquisa.
Brad Crain, presidente da BioSafe Engineering, empresa que fabrica os cilindros, estima que 40 ou 50 estabelecimentos o utilizam em restos humanos, animais ou em ambos. Os usos incluem escolas veterinárias, universidades, empresas farmacêuticas e governo americano
Fonte: Terra.com.br

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Sem espaço no cemitérios

A família de Antônio Carlos Sales, morto na última quarta-feira em São Gonçalo, foi obrigada a aguardar mais de 34 horas para conseguir enterrá-lo. Motivo: faltam vagas em todos os quatro cemitérios municipais. Por ter que ficar numa fila de espera, o corpo só foi sepultado ontem, às 9h30m, no Cemitério São Miguel.O irmão de Antônio, o estivador Adalberto Sales, de 52 anos, disse que a situação é revoltante:- É um jogo de empurra. A prefeitura culpa a funerária, que, por sua vez, culpa a prefeitura. Mas quem sofre é a família, que não tem nada a ver com isso. Temos que ficar aqui, em um momento difícil, esperando uma solução. Muitas vezes, consegue vaga quem tem um conhecido. Agora, meu irmão fica aqui. Isto é um desrespeito.Espera no IML A funcionária da Funerária São João Batista, Sandra Conceição, disse que existe uma orientação da prefeitura para que as funerárias orientem as famílias a deixarem os corpos no Instituto Médico-Legal ou nos hospitais, até que abra uma vaga num dos cemitérios da cidade.Já a funcionária da Funerária Nossa Senhora de Santana, Sulamita Souza, conta que, há três meses, o problema atingiu um nível caótico. As funerárias da região não sabem mais como trabalhar:- Temos que cuidar da família e dizer para eles que, depois de resolver toda a burocracia, comprar caixões e pagar a taxa municipal, seu parente não poderá ser enterrado porque não há vagas nos cemitérios. Quem entende uma coisa assim?Prefeitura exige autorizaçãoA Secretaria de Administração da Prefeitura de São Gonçalo informou ontem que, diariamente, são programadas exumações com observância aos prazos e normas legais, e que somente após ser finalizada a retirada dos restos mortais podem ser abertas vagas para novos sepultamentos. Segundo a prefeitura, a garantia dada aos parentes dos mortos, pelas funerárias, de data e hora de sepultamento nos cemitérios municipais, sem prévia autorização da Superintendência Funerária da prefeitura, é uma prática que fere o Código de Defesa do Consumidor e a Lei Orgânica municipal.

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domingo, 4 de janeiro de 2009

Tanatopraxia - Informações e Curiosidades

O que é Tanatopraxia?No que diz respeito à origem grega da palavra, tanatopraxia significa "o que se faz habitualmente diante da morte", isto é, quais as providências que se devem tomar frente ao fato ocorrido. Nos dias de hoje essa denominação representa a prática de uma técnica, já desenvolvida em outros países, utilizando meios modernos para a preparação de corpos humanos, vitimados das mais variadas formas de óbitos. Corresponde a aplicação correta de produtos químicos em corpos falecidos, visando a desinfecção e o retardamento do processo biológico de decomposição, permitindo a apresentação dos mesmos em condições surpreendentemente melhores para o velório.
A Tanatopraxia, realizada em ambiente equipado apropriadamente (Tanatório), é feita por técnicos habilitados e especialmente treinados (tanatopraxista). Tal treinamento é obtido em Cursos básicos e avançados de tanatopraxia, promovidos pelo Centro de Tecnologia em Administração Funerária - CTAF em parceria com a Universidade Estadual Paulista, onde o Departamento de Anatomia do Instituto de Biociências da UNESP/SP coordena e ministra as aulas teóricas e práticas. Esses cursos de Extensão Universitária, com número limitado de vagas, destinam-se diretamente ao treinamento de diretores e agentes funerários, devidamente credenciados e registrados para tal fim.
O importante benefício social com a aplicação desta metodologia pode ser observado entre os tempos em que não se praticava a tanatopraxia e os dias de hoje. Na grande maioria das vezes, pode-se atender às necessidades que o cadáver requer, devido às condições de falecimento e "causa mortis", ou solicitações dos familiares, tais como a preservação por um tempo mais prolongado de velório, em condições ambientais normais, sem a necessidade de um sistema de refrigeração.
Esta metodologia, cujo pioneirismo da implantação no Brasil no início de 1994, juntamente com o Diretor Funerário Lourival Panhozzi, muito nos orgulha, é sem dúvida uma grande revolução no setor funerário o qual passa a prestar serviços de melhor qualidade, se equiparando a países bastante desenvolvidos da América do Norte e da Europa.
Para uma empresa continuar evoluindo e passar a oferecer este importante serviço à população é necessário possuir, além do dinamismo de seus Diretores, quatro itens fundamentais, ao mesmo tempo:
Tanatopraxista - pessoa capacitada a fazer corretamente uma tanatopraxia;Tanatório - laboratório para executar a técnica;Equipamentos Adequados - aparelhagem e instrumentos apropriados;Produtos Químicos específicos - necessários a higienização e conservação




Prof. Dr. Oisenyl J. Tâmegae Prof. Dr. Progresso J. Garcia

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